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Na última palestra foi lembrado que quando Jesus veio ao mundo, este se encontrava mergulhado no pântano dos interesses mesquinhos, como hoje. Mas algumas almas já manifestavam algum brilho de luz da fraternidade. Jesus, foi designado por Deus, para "rasgar esse terreno endurecido, com a missão de lançar a semente da fraternidade entre os homens".
Na época, Paulo de Tarso foi escolhido pelo Sinedrim para prender Jesus e seus homens que se encontravam em Damasco. Os homens de Jesus eram conhecidos como "Adeptos do Caminho", porque Jesus era conhecido como caminho da Salvação. Paulo achava que aquela pregação de uma doutrina que aconselhava o desinteresse pelas coisas materiais como meio eficaz de alcançarmos o Reino dos Céus contrária aos costumes da época, não se interessando pela mesma. Saiu então, junto com seus soldados decidido a combater pela palavra e pela ação, tão luminosos princípios. Enquanto marchavam, Jesus se manifestou aos olhos do espírito daquele homem, não ao ego daquele homem. Só mesmo a Divindade Interior de Paulo, foi capaz de absorver a grandiosidade daquele Emissário de Deus. Em Elucidário, Paulo de Tarso revela pela primeira vez, uma passagem não divulgada naquela época. Diz que ele e mais quatro soldados e um grupo de amigos iam montados, galopando numa tarde ensolarada, em que o sol brilhava muito, sem nenhuma nuvem no céu. Mas de repente uma névoa em tom róseo se deparou à frente deles. Reduziram a marcha indo devagar mas sempre atentos à nuvem. Enquanto seguiam em frente, a nuvem também se aproximava deles . Foram obrigados a parar, pois perderam a visão, só conseguindo ver a imagem radiosa de Jesus. Seu espírito ficou altamente impressionado com a esplendorosa visão, ficando privado da consciência e da visão. Profundamente abatido, foi levado para Damasco, chegando a este local, não mais como perseguidor, mas como um homem quase aniquilado, em busca de socorro médico. Antes que seus amigos procurassem um, apareceu-lhes um homem já idoso, anunciando que procurava por Paulo, por ordem de Jesus de Nazareth, para tratar-lhe a vista.
Mais tarde soube que este homem era Ananias, que tratou-o com passes magnéticos. Enquanto lhe tratava, falava-lhe de passagens extraordinárias de Jesus. Quanto mais ouvia, mais aumentava o desejo de entregar-se a Jesus, quando fosse possível.
Este é um pequeno episódio, mas fala do seu sentimento dele. Acredita que a humanidade ainda está estacionada muito próxima da barbártie, atrasando o seu avanço espiritualmente, a sua ascenção, sem dar ouvidos ao princípio básico do amor ao próximo tão amorosa e heroicamente pregado por Jesus.
Se nós estamos aqui, é necessário um corpo físico grosseiro para suportarmos a baixa vibração terrena. Acontece que o homem deificou este corpo satisfazendo-lhes todos os caprichos, preterindo o espírito. O endeusamento do corpo leva o homem a passar por sobre sentimentos nobres como o amor à família e aos filhos, em busca de satisfações pessoais. As atribulações familiares serão reconhecidas ao reingressar ao mundo espiritual como bençãos e oportunidades reparatórias. A Providência Divina aproxima os Espíritos como parentes na presente encarnação para consolidar sentimentos de fraternidade e amor. E é bom lembrar, que antes de serem pais e filhos, somos irmãos, pois temos milhares e milhares de vínculos espirituais desta ordem. Isso significa que nenhum filho é propriedade dos pais.
Um dia os pais que colocaram qualquer distração acima da tarefa de zelar pela educação e amparo aos filhos, sentirão a dor espiritual do outro lado da vida, quando ao receberem seu filhos relegados, estes lhes recusarem os abraços de boas vindas. Há milhares e milhares de espíritos-pais que cometeram esta infração, isto é, delegando os filhos aos cuidados de outrem. Nenhum motivo justifica tal abandono.
Texto resumido e adaptado (Cap XI) de Elucidário, por Diamantino Coelho Fernandes; Obra Ditada pelo espírito de Paulo de Tarso, Editora e Distribuidora 33 Ltda.5° edição
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